dezembro 10, 2007

Naquele dia, àquela hora...

...Dengue saiu do carro, olhou para o céu, esboçou um sorriso e foi atropelado pelo camião do lixo. Não satisfeito com a massagem levantou-se indignado, ergueu os braços ao alto e arrotou a dança da chuva até parar com a cabeça no marco do correio. Acordou passadas duas horas com cinco lambadas de um taxista, a única pessoa que havia na rua...Estava-lhe a correr bem o dia e Dengue não sabia viver de outra forma. A dor era como pastilha elástica, só que não trazia cromos de avionetas. Quando não aconteciam acidentes, ele tratava disso. Ou bebia cafés de penalty até ficar com a língua tipo esponja, ou se atirava de cabeça para a banheira, ou ainda punha "pioneses" em copos de água porque achava que a "água com picos" que tanto se vendia, só fazia arrotar. Adorava cumprimentar as meninas com bofas na cabeça porque o obrigava a correr e tropeçar à frente da senhora do talho. Depois de 5 horas pendurado de cabeça para baixo no frigorifico da carne, Dengue saía feliz porque finalmente já não cheirava a lixo do camião da manhã. Dengue seguiu o seu objectivo, parou e pensou...pensou...pensou e desmaiou... erro do sistema.

Moral da história:Tudo acaba bem, quando começa bem!

(OK meus caros, agora é publico e assumido. Se não me deixam sair do país, tirem-me os pioneses da vista!!)